palestra com Fernanda Bruno (UFRJ)
quinta-feira, 01/06, 18h30
Esta intervenção propõe uma breve história da automação da percepção contada em três imagens: das representações pictóricas dos atlas científicos do século XVIII aos algoritmos de reconhecimento de padrões de vida utilizados pela Agências de Segurança Nacional dos Estados Unidos, passando pela fotografia forense. Da mão que representa a natureza conduzida pelo juízo humano ao algoritmo que detecta alvos segundo regras lógicas automatizadas, que mundos e formas de vida se produzem?
Fernanda Bruno é professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde coordena a Linha de Pesquisa Tecnologias da Comunicação e Estéticas. Atua também como docente no Instituto de Psicologia da UFRJ. Pós-doutora pela Sciences Po, Paris (2010-2011), e Pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Brasil/CNPq desde 2007. Coordenadora do Medialab.UFRJ e do CiberIDEA: núcleo de estudos sobre tecnologias da comunicação, cultura e subjetividade. Membro fundador da Rede Latino-Americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade/LAVITS (2009) e da Associação Brasileira de Cibercultura (2006). Entre seus livros recentes estão: Máquinas de Ver, Modos de Ser: vigilância, tecnologia e subjetividade (2013) e Vigilância e Visibilidade: espaço, tecnologia e identificação (2010).