Vitória: 25/11, 20h, GAP/UFES
Há uma luz que nunca se apaga (Herbert Baioco, 2015)
A performance usa um fonógrafo cuja mídia de gravação são velas. A proposta é que sejam recolhidos os materiais sonoros do público ao longo da conferência para que sejam utilizados na performance. Criando um sistema relacional com o público, é oferecido a quem participa um reconhecimento – ainda que distante – durante a performance. Além disso, são trabalhadas as expectativas sonoras a respeito de um equipamento que opera em nível de fidelidade diferente daquele que o ser humano do século XXl está acostumado.
Herbert Baioco (1988) é artista multimídia. Transita pela arte contemporânea a partir do interesse em silêncio, erro e memória. Tem produção de peças sonoras, instalações e performances.
Eu não vou juntar tudo isso (Lucas Bambozzi, 2015)
Trata-se de uma tentativa de remixar trabalhos realizados pelo artista ao longo dos anos 1990 e 2000. A proposta é sugerir o entendimento dos videos como um único trabalho. É uma ideia em processo, iniciada de forma experimental e despretensiosa no Besides the Screen.
Lucas Bambozzi é artista multimídia e pesquisador em novos meios. Produz vídeos, instalações, performances audiovisuais e projetos interativos, tendo trabalhos exibidos em mais de 40 países. Conduziu atividades pioneiras ligadas a arte na Internet no Brasil entre 1995 e 1999 na Casa das Rosas. Foi curador e coordenador de eventos como Sónar SP (2004), Life Goes Mobile (Nokia Trends 2004 e 2005) e Motomix (2006), Red Bull House of Art (2009) e Lugar Dissonante (2010), tendo atuado também em eventos coletivos como Mídia Tática Brasil (2004), Digitofagia (2005) e Naborda(2012). Foi artista residente no CAiiA-STAR Centre/i-DAT (Planetary Collegium) e concluiu seu MPhil na Universidade de Plymouth na Inglaterra com a tese Public Spaces and Pervasive Systems, a Critical Practice. Como artista dedica-se à exploração crítica de novos formatos de mídia independente. Em 2010 foi premiado no Ars Electronica em Linz/Austria com o projeto Mobile Crashe em 2011 teve uma retrospectiva de seus trabalhos no Laboratório Arte Alameda, na Cidade do México. Em 2012 participou das exposições Tecnofagia (Instituto Tomie Ohtake, SP) e da Bienal Zero1 (San Jose, EUA) com trabalhos comissionados pelos organizadores. Entre 2013 e 2014 participa da Bienal de Artes Mediales no Chile, das exposições Gambiólogos 2.0 no Oi Futuro, BH eSingularidades, no Itaú Cultural em SP. Foi criador e coordenador do Festival arte.mov – Arte em Mídias Móveis (2006-2012) e do Labmovel, um veículo criado para atividades laboratoriais e artísticas em espaços públicos (2012) que recebeu em 2013 menção honrosa no Prixars, do Ars Electronica. É um dos idealizadores e curadores do Multitude, um evento de arte contemporânea que tem como ponto de confluência o embate com o termo multidão.
FF>_01 audiovisual set (Fernando Velázquez, 2015)
Fernando Velázquez é artista transdisciplinar. Na sua pesquisa explora a relação entre Natureza e Cultura colocando em diálogo ou contraponto a capacidade perceptiva do corpo humano e a mediação da realidade por dispositivos técnicos. Mestre em Moda, Arte e Cultura pelo Senac-SP, pós graduado em Video e Tecnologias On e Off-line pelo Mecad de Barcelona, participa de exposições no Brasil e no exterior com destaque para a Emoção Art.ficial Bienal de Arte e Tecnologia (Brasil, 2012), Bienal do Mercosul (Brasil, 2009), Mapping Festival (Suiça, 2011), WRO Biennale (Polônia 2011) e o Pocket Film Festival no Centro Pompidou (Paris, 2007). Recebeu, entre outros, o Premio Sergio Motta de Arte e Tecnologia (Brasil, 2009), Mídias Locativas Arte.Mov (Brasil, 2008) e o Vida Artificial (Espanha, 2008). Vive e trabalha em São Paulo.