2015 – São Paulo, Workshop

São Paulo: 28/11, 10h, CAP/USP

Como em edições passadas da conferência Besides the Screen, além da programação acadêmica mais convencional, também buscaremos abrir espaços que favoreçam o intercâmbio entre a prática artística e o pensamento crítico. O principal deles é esse workshop, que funcionará como uma plataforma para diálogo e networking.

A atividade terá o formato de uma desconferência, com grupos de trabalho se constituindo espontaneamente entre os participantes, de modo a fomentar trocas inesperadas, experimentações práticas e a criação de parcerias mais duradoras. Será uma oportunidade para os participantes trocarem ideias sobre as suas pesquisas correntes sem necessariamente precisarem se adequar a modos de apresentação pré-estabelecidos. Eventuais resultados – entre artigos, instalações, performances e protótipos – poderão ser apresentados ao público no encerramento do evento.

Os participantes desse ano são:

After.Video Collective

The After.Video editorial collective consists of Laila Shereen, Pablo de Soto, Oliver Lerone Schultz & Adnan Hadzi. Laila Shereen Sakr (VJ Um Amel) is an Egyptian-American digital media theorist and artist. She is the founder of the digital lab, R-Shief, Inc. Laila holds a PhD in Media Arts + Practice at the University of Southern California’s School of Cinematic Arts. Pablo de Soto holds a MA in Architecture from the Royal Institute of Technology in Stockholm. He is the founder of mappingthecommons.net and dronehackademy.net. He is currently PhD candidate at School of Communication, Federal University of Rio de Janeiro. Oliver Lerone Schultz is doing post-media research in transversal contexts. Oliver was active in several media-activist projects + curational work, like laborB and globale-Filmfestival, among others. He was until recently at the Centre for Digital Cultures, Leuphana, where among other things he co-initiated the Post-Media Lab. Adnan Hadzi is a UK-Swiss based researcher, filmmaker and artist. Adnan undertook his practice-based PhD FLOSSTV at Goldsmiths, University of London. Adnan’s research focuses on the influence of digitalisation in media art, as well as the author’s rights in relation to collective authorship.

Herbert Baioco

Herbert Baioco é artista multimídia. Transita pela arte contemporânea a partir do interesse em silêncio, erro, memória e tecnologia vernacular. Tem produção de peças sonoras, instalações e performances.

Lucas Coimbra

Lucas Coimbra, natural de Ribeirão Preto, SP, é graduando do curso de cinema da Universidade Federal de Santa Catarina. Na universidade, editou o curta-metragem Bug (Rania Suwidan, 2012), e foi assistente de direção na vídeo-instalação Cidade Aquário (Moara Costenaro, 2013). Em 2012/13, fez intercâmbio acadêmico pela Universidade Sorbonne Nouvelle – Paris 3, na França.  Trabalhou junto a produtora Contraponto em 2014 e 2015, onde atuou como assistente de edição da 3º temporada do programa CurtaDoc (em exibição no SESCTV, 2014-15); foi assistente de edição do documentário De Mitos à Bixos (Kátia Klock, Cinthia Creatini, 2015); e editou o videoclipe São Lourenço, parte do documentário A Pandorga e o Peixe (Kátia Klock e Ivan de Sá, 2014). Escreveu e dirigiu recentemente o curta-metragem Copos Vazios (em finalização, 2015). Apresentou a perfomance de live cinema Paris Repeat no projeto Liveflux (MIS – Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina, 2015).

Duo B

DUO b é um projeto criado por marcelo bressanin e pedro ricco em  2013 para a pesquisas artísticas interdisciplinares em um diálogo com linguagens diversas. DUO b realizou a instalação imersiva submerso, no instituto volusiano, a performance mecânima na mostra livre cinema 2013, no oi futuro ipanema, em parceria com o artista fernando velázquez. mecânima também foi apresentada no sesc ipiranga e no projeto co_operar, no sesc belenzinho, em 2014. estreou a performance fluente com apresentações no sesc santos e na red bull station, em 2015. realizou a instalação a performance controle remoto no sesc pinheiros e no sesc ribeirão preto, também em 2015. participou do circuito sesc de artes 2015 com a instalação móvel paisagens paralelas, que percorreu 18 cidades no interior paulista. em junho de 2015 os artistas foram selecionados para a residência artística rural scapes / lab.Res2015 com o projeto DDP – diferença de potencial.

Samanta Fluture

Samanta Fluture tem 26 anos e é artista, pesquisadora e programadora. Mora e trabalha em São Paulo, Brasil. É mestranda em Tecnologias de Inteligência e Design Digital (PUC-SP). Desenvolve projetos que envolvam experiências interativas e generativas como instalações, objetos físicos-digitais e aplicativos. Sua pesquisa transita entre arte, tecnologia e ciência, focando em criar dispositivos a partir de outros desconstruídos, fundindo sistemas tecnológicos a materiais orgânicos para novos meios de criação. Foi artista residente do LabMIS em 2013, com o projeto de mobile art Passageiro. Teve o web app Sputnik como projeto vencedor do Red Bull Digital Academy em 2014.

Lucas Gervilla

Comunicólogo graduado pela PUC-SP. Em 2014 dirigiu seu quinto curta-metragem, Música Operária. Em 2013 teve seu trabalho Abandonamento selecionado pelo Programa Alemanha+Brasil 2013-2014. Foi artista residente no NES Artist Residency, Islândia; no Espacio Casa 3 Patios em Medellín, Colômbia e no ZK/U Berlin.

Paloma Oliveira & Mateus Knelsen

Desenvolvedores, pesquisadores, entusiastas das artes multimídia, Mateus e Paloma trabalham juntos desde 2009. Ambos são movidos pela curiosidade em abrir as “caixas pretas” tecnológicas, colaborando para o que acreditam ser uma necessária discussão acerca da subversividade por intermédio da arte, da prática do hacking, e do compartilhamento do conhecimento gerado de todas as pesquisas necessárias para o desmantelamento e engenharia reversa dos objetos técnicos. Mateus é mestrando em Poéticas Interdisciplinares pela UFRJ, artista e programador. Seus interesses estão voltados para as mídias eletrônicas e digitais, e as formas como as tecnologias de mediação intervém sobre as dinâmicas humanas, tais como comunicação e memória. Paloma Oliveira é mestra em Artes Visuais pela USP, membro dos MedHackers-Unifesp, BASE jumper, desenvolvedora multimídia, pesquisadora e criadora de ações de empoderamento social. Seus interesses se centram no dialogo entre corpo (fisico e social) e as tecnologias sob uma perspectiva indisciplinar, atuando nas mais diversas áreas as quais esse dialogo alcança, da medicina às artes.

Lali Krotoszynski

Coreógrafa e performer, desde 1999 realiza trabalhos interativos digitais envolvendo dança, vídeo, música e fotografia. Doutoranda no Departamento de Artes Visuais da ECA-USP. Em 2010 participou da Bienal Internacional de Arte e Tecnologia – Emoção Art.ficial 5.0,  recebeu a bolsa-residência artística do programa Artists Links/British Council Brasil(2008); o prêmio bolsa fomento para produção artística, do 7o. Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia(2007), bolsa-residência para artistas Unesco-ASCHBERG/ CAiiA-STAR(2002).  

Estúdio Laborg

A trajetória do Laborg iniciou-se em 2005 no formato de coletivo artístico com 6 integrantes, realizando estudos imersivos e experiências audiovisuais apresentadas com performances de “Live Image”. Em 2010 o coletivo se tornou o Estúdio Laborg, utilizando sua experiência criativa para conduzir dois caminhos: dar continuidade aos projetos internos autorais; e prestar serviços de consultoria, criação e produção ao mercado, com especial ênfase para a produção de conteúdo para museus e espetáculos. Formado por profissionais especializados em diferentes áreas da comunicação, o grupo tem como principal objetivo o desenvolvimento de projetos audiovisuais que priorizam o dialogo com as novas tecnologias e a exploração de novos suportes, da idealização do projeto às soluções técnicas necessárias. Com produção regular e consistente, o Estúdio Laborg participa de festivais, mostras e exibições com trabalhos autorais onde pode exercitar novas técnicas e conceitos e participar de projetos colaborativos com outros artistas e grupos.

José Dario Vargas Parra

Artista e Designer; Doutorando em Artes Visuais na ECA-USP, com pesquisa financiada pelo CNPq, e titulo de Mestrado da mesma universidade, participa de diversos grupos de pesquisa cujos eixos poéticos, políticos e tecnológicos se relacionam com sua pesquisa, na qual explora o ativismo, o culture jamming e a arte locativa para tensionar as relações entre interação, produção poética e participação política.

Yiftah Peled

Yiftah Peled (1964) é artista visual e curador. Realiza projetos com foco para a performance, participação, performatividade. Participou em diversas mostras individuais e coletivas como: Bienal de SP (1994), Panorama de arte brasileira (2005, 2008), Projeto Parede MAM (2013). Possui doutorado em Artes Visuais pela Universidade de São Paulo (2013). Atualmente é coordenador do Espaço Independente Contemporão VIX e da Galeria de Arte e Pesquisa (GAP) da Universidade Federal do Espírito Santo. Vive entre Vitória e São Paulo.

Gavin Singleton

Gavin Singleton is a London based composer focusing heavily on narrative-based music forms with a nod to the cinematic. From heartfelt piano, subtle nuanced electronics, drones and sparse classical instrumentation to pulsing electronic soundscapes with post-rock guitar crescendos, his work builds emotional, immersive worlds which envelop the listener. As a composer he has scored a number of short films & adverts for clients such as MADE, COS (H&M) & London Olympics 2012. Alongside his scoring work, he has provided sound design & foley work for Paramount Pictures & Jennifer Lopez.  Under his artist name Accelra he has collaborated with 65daysofstatic (Monotreme Records), Alessandro Cortini (NIN), Big Black Delta & The Protomen. He has performed in the UK alongside artists such as µ-Ziq (Planet Mu), Venetian Snares (Planet Mu), Chris Clark (Warp), Cylob (Rephlex) & Ceephax (Rephlex / Planet Mu). Currently working on a number of new, narrative driven albums, he will be performing a series of live improvisations & arrangements for synthesisers, electronics & computers based up these upcoming works as part of Besides the Screen Brazil 2015.

Miro Soares

Nascido em 1981, em Mantena-MG. Vive e trabalha em Paris [França] e Vitória-ES [Brasil]. Artista visual, filmmaker, pesquisador e viajante, trabalha explorando o conceito de mobilidade e de arte contextual. O deslocamento, a viagem e a caminhada assumem um papel essencial no processo criativo de suas obras. Miro Soares é mestre em Arte Contemporânea pela École Superieure d’Art de Grenoble e em Artes e Mídias Digitais pela Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. É doutor em Artes e Ciências da Arte pela Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. Tem participação em exposições e festivais em diferentes países, incluindo: Centre Pompidou e Forum des Images (França), Bergen Kunsthall (Noruega), Amber Art and Technology Festival (Turquia), Centro Cultural Oi Futuro, Museu de Arte do Espírito Santo e FILE (Brasil). Realizou residências artísticas em sete países. Foi premiado pela Fundação Bienal de São Paulo, teve trabalho comissionado pelo Centre Pompidou e recebeu bolsa de produção da Bergen Kommune.

Andrei Thomaz

Andrei Thomaz é artista visual e professor no Instituto Europeo di Design em São Paulo. Mestre em Artes Visuais pela ECA/USP e formado em Artes Plásticas pela UFRGS. Sua produção artística abrange diversas mídias, digitais e analógicas, envolvendo também várias colaborações com outros artistas, entre as quais encontram-se performances sonoras e instalações interativas. Entre os prêmios e editais pelos quais foi contemplado, encontram-se a Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais 2014; #1 C.LAB – Blau Projects, com curadoria de Douglas Negrisoli, 2014; Edital de Estímulo à Produção Audiovisual do Espaço do Conhecimento UFMG 2012; Prêmio de Ocupação dos Espaços da Funarte 2010, junto com Daniel Escobar e Marina Camargo; Edital do Centro Cultural Banco do Nordeste 2010; 63 Salão Paranaense, 2009; Prêmio Atos Visuais, 2007; Prêmio FIAT Mostra Brasil, 2006. Participou de festivais como Videobrasil (2011), FILE (diversas edições) e outros. É sócio do estúdio Mandelbrot, onde atua como programador e coordenador no desenvolvimento de projetos interativos. Vive e trabalha em São Paulo, SP.

Viviane Vallades

Doutoranda em Artes Visuais/ Poéticas Visuais na ECA USP, com orientação do Prof. Dr. Hugo Fernando Salinas Fortes Júnior. Artista plástica formada pela UNESP em 2006 e mestra em Meios e Processos Audiovisuais ECA- USP com orientação do Prof. Dr. Almir Antonio Rosa. Pesquisa cinema de exposição, cinema expandido com ênfase para os modos diferenciados de exibição das imagens em movimento como o uso de telas de exibição de imagens (principalmente as projetadas) de diferentes formatos, quantidade e materiais. Pesquisa também ações performáticas realizadas para a câmera e as temáticas de seu trabalho que tratam de questões existenciais, de memória e efemeridade.Participa de exposições e festivais, dos quais se destacam: FILE- Festival Internacional de Linguagem Eletrônica em SP em 2014 e 2012, II Salão Xumucuís de Arte Digital, Belém-Pará/ Brasil, no ano de 2013, XI Bienal do Recôncavo (BA) no ano de 2012, dentre outros.

Fernando Velázquez

Fernando Velázquez é artista transdisciplinar. Na sua pesquisa explora a relação entre Natureza e Cultura colocando em diálogo ou contraponto a capacidade perceptiva do corpo humano e a mediação da realidade por dispositivos técnicos. Mestre em Moda, Arte e Cultura pelo Senac-SP, pós graduado em Video e Tecnologias On e Off-line pelo Mecad de Barcelona, participa de exposições no Brasil e no exterior com destaque para a Emoção Art.ficial Bienal de Arte e Tecnologia (Brasil, 2012), Bienal do Mercosul (Brasil, 2009), Mapping Festival (Suiça, 2011), WRO Biennale (Polônia 2011) e o Pocket Film Festival no Centro Pompidou (Paris, 2007). Recebeu, dentre outros, o Premio Sergio Motta de Arte e Tecnologia (Brasil, 2009), Mídias Locativas Arte.Mov (Brasil, 2008) e o Vida Artificial (Espanha, 2008). Vive e trabalha em São Paulo.