Consciência Corporal
Quinta-feira | 12/09 – 20h | Cine Metrópolis – UFES
Bicha-Bomba
Renan de Cillo, Brasil, 2019, 8’
Este filme não é capaz de vingar as mortes, redimir o sofrimento, virar o jogo e mudar o mundo. Não há salvação. Isto é uma barricada, não uma Bíblia!
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did you know?
Lynn Kim, Estados Unidos, 7’46”
Uma exploração acerca dos lugares compartilhados de queerness e da sexualidade entre a hiena pintada e eu.
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Experience Of
Masikago, Irã, 2’
Histórias baseadas na vivência do artista interpretadas experimentalmente.
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Clem
William Brown, Reino Unido, 22’
Este filme-ensaio perscruta o vínculo entre mim e meu gato Clem, sugerindo que o corpo e o pensamento encontram seus limites conforme a experiência humana entra em contato com algo extremamente familiar, mas ao mesmo tempo alienígena. A partir disso, busco explorar a relação entre o humano e o gato, o que também nos ajuda a pensar a relação entre o humano e o cinema.
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O Vídeo de Seis Faces
Mauricio Chades, Brasil, 2017, 20’
Lavina lembra-se do enterro dos pais e de como sua mãe guardou dinheiro, com muito trabalho, para suprir os gastos do próprio funeral. Uma videoinstalação pode servir de túmulo para um gato, projetado, cujo corpo nunca foi encontrado? Posso construir um caixão para olhar e ser olhado de volta? Tanta parafina derretida, posso encaixotar?
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Algorithm Bias
Letizia Balzi, Noruega, 2018, 2’10”
Por que a maior parte da nossa tecnologia soa feminina? Diante desse questionamento, a obra relaciona as identidades opressivas das assistentes femininas das décadas de 1960 e 70 à assistente virtual Siri, para evidenciar o papel dos vieses culturais e da tecnologia em nossas vidas.
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A Dialogue With Cyberspace
Brian den Hartog, Bélgica/Holanda, 14’40”
Seria o mundo apenas um lugar onde nossos corpos vivem? Como é ter um corpo e como isso está relacionado ao que sentimos? Enquanto tentamos nos acostumar a uma nova existência virtual, uma entidade digital admira-se com nossa capacidade de perceber.
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It’s Been a Really Sad Day
Amanda Devulsky, Brasil, 23’
Imagens e textos trocados durante uma relação amorosa intercontinental: uma autópsia imagética de transações algorítmicas e afetivas surge a partir de narrativas e fabulações íntimas. Um histórico de conversa é salvo e as combinações entre duas palavras mais frequentes na interlocução são elencadas por um software. Os textos formam um poema, cujos versos são incrustados nos pixels das imagens. Um exercício de presença em relação à qualidade material dessa permuta.