Conferência com Thomas Elsaesser (Universidade de Amsterdam)
Vitória: 23/11, 10h30, Cine Metrópolis, UFES
São Paulo: 26/11, 18h30, Sala Paulo Emílio / Prédio Central da ECA, USP
Essa palestra vai examinar alguns dos desafios, tanto práticos quanto conceituais, enfrentados pelos curadores na tentativa de trazer as artes baseadas no tempo para o museu. Esses desafios vão desde a superação dos antagonismos inerentes (e históricos) entre as obras de imagem em movimento (cinema, vídeo) e o mundo da arte (museus, história da arte), até a construção do novo meio de massa em que o museu de arte contemporânea se tornou (impulsionado pelo turismo, parte integrante do branding das cidades globais). Além disso, precisamos pensar em como preservar e restaurar obras que dependem de tecnologia obsoleta (hardware) e sistemas operacionais inoperantes (software). A quem os curadores servem: aos artistas, ao público, ao mercado da arte ou à instituição? Frequentemente os curadores devem tomar decisões que podem trair o artista ou frustrar o público, ao mesmo tempo em que negociam o valor do trabalho e a reputação da instituição.
Thomas Elsaesser é professor emérito no Departamento de Mídia e Cultura da Universidade de Amsterdam. Entre 2006 e 2012 foi professor visitante em Yale e desde 2013 é professor visitante e Columbia. Ele escreveu, editou e co-editou mais de vinte livros sobre o primeiro cinema, teoria cinematográfica, cinema europeu, Hollywood, novas mídias e instalações. Entre seus livros mais recentes estão The Persistence of Hollywood (New York: Routledge 2012), German Cinema – Terror and Trauma: Cultural Memory Since 1945 (New York: Routledge, 2013) e (com Malte Hagener) Film Theory – An Introduction through the Senses (2a edição revisada , New York: Routledge, 2015). Atualmente finaliza um livro sobre cinema europeu e filosofia continental.
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